Suposto assassino em série é denunciado pela morte de jovem que ia para o trabalho, diz MP
14/10/2025
(Foto: Reprodução) Ministério Público denuncia à Justiça Rildo Soares por quatro crimes
O suposto assassino em série, Rildo Soares dos Santos, de 33 anos, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) pela morte da jovem Elisângela Silva de Sousa, quando ela ia para o trabalho em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. Segundo o delegado do caso, Adelson Candeo, a jovem foi encontrada morta em um lote baldio, no dia 11 de setembro.
A defesa de Rildo Soares disse que, no momento, não serão divulgados detalhes sobre o caso. Ainda segundo a defesa, outros esclarecimentos serão fornecidos em tempo oportuno. Rildo Soares está preso na Casa de Prisão Provisória de Rio Verde.
De acordo com a denúncia, Rildo deve responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, estupro, roubo majorado e ocultação de cadáver. Rildo é acusado de abordar a vítima, pegar seus pertences e depois levá-la para um terreno baldio, onde teria cometido o crime de violência sexual, matado e escondido seu corpo no local.
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Ainda de acordo com a Promotoria de Justiça, Rildo deverá passar por um júri popular, além de ter que pagar indenização civil mínima de R$ 100 mil para os familiares da vítima, por danos materiais e morais.
Suspeito de matar jovem a caminho do trabalho a agrediu com 'extrema violência e barbaridade’, diz delegado
Reprodução/TV Anhanguera
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Entenda o caso
Jovem é morta em lote baldio em Rio Verde
Elisângela Silva de Souza, de 26 anos, foi encontrada morta em um lote baldio, no Bairro Popular, em rio Verde, no dia 11 de setembro. Segundo a Polícia Civil, ela foi abordada por Rildo enquanto caminhava para ir ao trabalho. Nesse momento, o suspeito teria anunciado um assalto e obrigado a vítima a acompanhá-lo até um terreno baldio.
Em imagens divulgadas pela TV Anhanguera, o suspeito aparece andando pela rua e segurando a vítima pelo braço até o local do crime (veja acima).
“Lá, ela teria entrado em luta corporal com ele e caiu e bateu a cabeça. Essa é a versão dele. Depois, ele escondeu o corpo dela e tirou a calça dela para dificultar a localização, já que a calça dela era vermelha e destoava do terreno. Entretanto, o corpo dela estava completamente enterrado”, contou o delegado.
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